quinta-feira, 11 de junho de 2009

Mundo imbecil 2


A História conta que quando as cidades começaram a surgir, o homem, fatigado e sofrendo com os árduos trabalhos no campo, não teve dúvida: veio direto para o espaço urbano.
Boa parte ao fazer isso inchou as cidades na ilusão de dias melhores. A vida urbana não se revelou tão boa assim. Nem ao menos havia os árduos trabalhos que existiam no campo. Era, em boa parte, uma imigração para a fome e miséria.
A invenção do avião, muitos anos mais tarde, trouxe uma alegria enorme. O homem colocava no ar pilhas de ferro e tornava as viagens mais rápidas, porém não muito seguras como se confirmava e ainda se confirma até hoje. O último desastre com o Air France é um exemplo da grande segurança aérea. Tanta felicidade com a modernidade tecnológica mostrou e mostra a cada dia uma nada grata revelação.
Até o computador não se vê livre dessa verdade. Ele quase sempre é vítima de vírus e lentidão no sistema. Aposentamos a velha máquina de escrever, sem levarmos em consideração que ela era menos vulnerável que uma máquina informatizada. Trocamos milhares de empregos como, por exemplo, bancários por caixa-eletrônico, guardas em guaritas nos shoppings por repetitivas gravações de robôs, comerciantes por serviços on line. Por incrível que pareça, ainda há quem goste ou finge que gosta.
Passo a passo vamos mudando as cores do mundo e vamos desaparecendo devorados por criaturas de nossa própria “inteligência”.

Vitor Miranda

terça-feira, 9 de junho de 2009

Mundo imbecil


Eu não sei, mas há alguma coisa estranha no ar. Não é de hoje que a imbecilidade vem dando as cartas na sociedade. É cada vez mais raro encontrar o bom senso e um olhar verdadeiramente crítico.
É comum nas escolas, nos grupos de amigos, na família, no trabalho, ouvir assuntos cada vez mais vazios e nada de preocupação com uma vida melhor e mais bem vivida. Não se discute se o momento tedioso, sem nada de especial, é fruto de nossas ações ou de algum setor que nos condena a cada minuto.
Viver o pouco com ilusão de ter muito está bem constante no planeta. Há uma robotização crescente da humanidade.
O mundo capitalista, ambicioso e preocupado com aquisição do palpável, se revela um câncer contra os hipnotizados por ele.
Vivemos numa época de interesses econômicos bizarros. Se paga para ser associável, para adquirir saúde, ter educação, segurança e lazer. O papo de democracia a fim de gerar uma nação melhor e mais igualitária parece que não deu muito certo. A única coisa que parece realmente quase democrática é a burrice, essa doença contagiosa muito admirada por cegos que pensam que veem.
Espalha-se por todos os lados um mundo estranho, de zumbis imbecis controlados por uma força ainda mais imbecil. Seria o fim?

Vitor Miranda