
A História conta que quando as cidades começaram a surgir, o homem, fatigado e sofrendo com os árduos trabalhos no campo, não teve dúvida: veio direto para o espaço urbano.
Boa parte ao fazer isso inchou as cidades na ilusão de dias melhores. A vida urbana não se revelou tão boa assim. Nem ao menos havia os árduos trabalhos que existiam no campo. Era, em boa parte, uma imigração para a fome e miséria.
A invenção do avião, muitos anos mais tarde, trouxe uma alegria enorme. O homem colocava no ar pilhas de ferro e tornava as viagens mais rápidas, porém não muito seguras como se confirmava e ainda se confirma até hoje. O último desastre com o Air France é um exemplo da grande segurança aérea. Tanta felicidade com a modernidade tecnológica mostrou e mostra a cada dia uma nada grata revelação.
Até o computador não se vê livre dessa verdade. Ele quase sempre é vítima de vírus e lentidão no sistema. Aposentamos a velha máquina de escrever, sem levarmos em consideração que ela era menos vulnerável que uma máquina informatizada. Trocamos milhares de empregos como, por exemplo, bancários por caixa-eletrônico, guardas em guaritas nos shoppings por repetitivas gravações de robôs, comerciantes por serviços on line. Por incrível que pareça, ainda há quem goste ou finge que gosta.
Passo a passo vamos mudando as cores do mundo e vamos desaparecendo devorados por criaturas de nossa própria “inteligência”.