Não vou aderir à chamada “Hora do planeta”, a campanha para que fiquemos uma hora no escuro sem as lâmpadas de nossa casa acesas. Isso não quer dizer que sou contra o meio ambiente, pelo contrário, sei perfeitamente que ele vem, há tempos, sendo castigado pelas ações ambiciosas e sem lógica da humanidade.
Não participarei da campanha pelo simples fato de ser, como dizem os que estão participando dela, um ato simbólico. A sociedade em geral está cheia de símbolos e quase sempre eles não são levados a sério.
A faixa de pedestres é, simbolicamente, um sinal a ser respeitado. Nela nenhum veículo poderia parar, principalmente quando o sinal está vermelho. O que se vê, no entanto e infelizmente, são veículos parados sobre ela. Obstrui-se, assim, o já pouco espaço do pedestre no asfalto.
Uma lixeira numa praça é símbolo para que nela se jogue o lixo que geralmente é arremessado na grama ou nas ruas. A maioria a ignora, desrespeitam o símbolo.
Na estrada, uma placa com os dizeres simbólicos “Velocidade máxima 100 km/h” é muitas vezes nem percebida ou ignorada. A fatalidade vem, e o símbolo fica fixado na terra sem nada significar.
As embalagens de cigarros com imagens de fetos, ratos, pernas amputadas e impotência sexual são símbolos chocantes que deveriam sensibilizar os fumantes ou iniciantes. São ignoradas.
A simples ação de aderir ao movimento “A hora do planeta” será apenas mais um símbolo. O que precisamos de fato, são de ações políticas e de prática imediata. O famoso protocolo de Kyoto quando foi assinado, um dos países mais poluentes do mundo, os Estados Unidos, recusou-se a assinar. Era uma ação política e séria que ajudaria muito o meio ambiente. Um ato simbólico, entretanto, é bem mais cômodo.
Enquanto ações políticas não forem bem pensadas e colocadas em prática, o mundo continuará alimentando símbolos que, como a História vem mostrando, serão fracassos e mais fracassos acumulados.
Não é preciso apagar, é preciso acender ações concretas e inteligentes que, realmente, apresentem resultados positivos.
Vitor Miranda
Não participarei da campanha pelo simples fato de ser, como dizem os que estão participando dela, um ato simbólico. A sociedade em geral está cheia de símbolos e quase sempre eles não são levados a sério.
A faixa de pedestres é, simbolicamente, um sinal a ser respeitado. Nela nenhum veículo poderia parar, principalmente quando o sinal está vermelho. O que se vê, no entanto e infelizmente, são veículos parados sobre ela. Obstrui-se, assim, o já pouco espaço do pedestre no asfalto.
Uma lixeira numa praça é símbolo para que nela se jogue o lixo que geralmente é arremessado na grama ou nas ruas. A maioria a ignora, desrespeitam o símbolo.
Na estrada, uma placa com os dizeres simbólicos “Velocidade máxima 100 km/h” é muitas vezes nem percebida ou ignorada. A fatalidade vem, e o símbolo fica fixado na terra sem nada significar.
As embalagens de cigarros com imagens de fetos, ratos, pernas amputadas e impotência sexual são símbolos chocantes que deveriam sensibilizar os fumantes ou iniciantes. São ignoradas.
A simples ação de aderir ao movimento “A hora do planeta” será apenas mais um símbolo. O que precisamos de fato, são de ações políticas e de prática imediata. O famoso protocolo de Kyoto quando foi assinado, um dos países mais poluentes do mundo, os Estados Unidos, recusou-se a assinar. Era uma ação política e séria que ajudaria muito o meio ambiente. Um ato simbólico, entretanto, é bem mais cômodo.
Enquanto ações políticas não forem bem pensadas e colocadas em prática, o mundo continuará alimentando símbolos que, como a História vem mostrando, serão fracassos e mais fracassos acumulados.
Não é preciso apagar, é preciso acender ações concretas e inteligentes que, realmente, apresentem resultados positivos.
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